AS FISSURAS PODEM SER:

Fissura de lábio
(apenas um lado)

Apenas uma fissura no lábio

Fissura de palato
(apenas uma fissura)

Palatina: Uma fissura no céu da boca

Fissura de lábio e palato
(apenas um lado)

Uma fissura no lábio e uma no céu da boca

Fissuras de lábio
(nos dois lados)

Bilaterais: Duas fissuras no lábio

Fissuras de lábio e palato
(nos dois lados)

Duas fissuras no lábio e duas no céu da boca

As fissuras labiopalatais também podem se associar a outras má-formações sejam elas de face ou de outras regiões do corpo. As fissuras de palato deixam o canal oral em contato com o nasal.

FIQUE ATENTO AS CAUSAS DA LESÃO!

A etiologia das malformações faciais ainda é desconhecida, no entanto, existem evidências que fatores genéticos e ambientais atuam em associação na origem das fissuras labiopalatinas. Dentre os fatores ambientais mais citados destacam-se: doenças durante a gravidez, uso abusivo de drogas, uso de álcool ou cigarros, a realização de raios-x na região abdominal, idade dos pais, deficiência nutricional, medicamentos anticonvulsivantes ou corticóide durante o primeiro trimestre gestacional entre outras.

 

A hereditariedade tem sido mencionada como o fator de maior importância no desenvolvimento de fissura, uma vez que vários genes estão relacionados com o desenvolvimento e fechamento do palato. Esta importância da influência hereditária é comprovada quando se observa que a incidência de fissuras cresce com a presença de familiares com esta alteração.

SOBRE A LESÃO:

O que é?

Malformação craniofacial é toda alteração congênita que envolve a região do crânio e da face.

A mais frequente anomalia craniofacial é a fissura de lábio e/ou palato.

A fissura labiopalatina é uma abertura na região do lábio ou palato, ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas, que ocorre entre a quarta e a oitava semana de gestação.

O lábio leporino ou fenda palatina (cientificamente fissura labiopalatal) é uma abertura na região do lábio ou palato, ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas, que ocorre entre a quarta e a décima semana de gestação. O adjetivo leporino refere-se à semelhança com o focinho fendido de uma lebre.

INCIDÊNCIA
No mundo esta ocorrência é de uma a cada 1.000 crianças nascidas, e no Brasil, há referência de que a cada 650 crianças nascidas uma é portadora de fissura labiopalatina. As fissuras labiais e labiopalatinas são mais freqüentes no sexo masculino e as fissuras somente de palato ocorrem mais no sexo feminino. A incidência cresce com a presença de familiares fissurados nas seguintes proporções: • pais normais = 0,1% de chance de ter um filho fissurado • pais normais e um filho fissurado = 4,5% de chance de ter outro filho fissurado • um dos pais e um filho fissurado = 15% de chance de ter outro filho fissurado
CAUSAS
A etiologia das malformações faciais ainda é desconhecida, no entanto, existem evidências que fatores genéticos e ambientais atuam em associação na origem das fissuras labiopalatinas. Dentre os fatores ambientais mais citados destacam-se: doenças durante a gravidez, uso abusivo de drogas, uso de álcool ou cigarros, a realização de raios-x na região abdominal, idade dos pais, deficiência nutricional, medicamentos anticonvulsivantes ou corticóide durante o primeiro trimestre gestacional entre outras (MORRE, PERSAUD, 2004; FURLANELO et al.,1999; NUNES et al., 1998). A hereditariedade tem sido mencionada como o fator de maior importância no desenvolvimento de fissura, uma vez que vários genes estão relacionados com o desenvolvimento e fechamento do palato. Esta importância da influência hereditária é comprovada quando se observa que a incidência de fissuras cresce com a presença de familiares com esta alteração (VARANDAS e SILVA,1995; ZANINI et al.1995; DI NINNO et al. 2004).
tIPOS DE FISSURAS

As fissuras de lábio e de palato podem ocorrer isoladamente, associadas entre si ou mesmo em combinação com outras malformações, apresentando-se em diversos graus de severidade. Podem ser: unilaterais quando atingem somente um lado do lábio ou bilaterais quando há fendas dos dois lados do lábio; incompletas quando atingem apenas o lábio e completas quando atingem além do lábio, o alvéolo; além de atípicas variando desde formas mais leves, como cicatriz labial e a úvula bífida quando a úvula(também conhecida como campainha ou sininho) aparece partida em duas, até formas mais graves que envolvem outras áreas além do lábio superior e palato, como a região oral, nasal, ocular e craniana.

Há diversas propostas de classificações das fissuras labiopalatinas, tomando com base aspectos morfológicos e/ou embrionários. A mais utilizada no Brasil é a formulada por Spina et al. (1972), que tem como referência anatômica o forame incisivo, limite entre o palato primário e o secundário.